Com a pandemia como estímulo, os minimercados vêm ganhando cada vez mais espaço nos últimos dois anos, principalmente em condomínios residenciais. Surgidos como uma forma de facilitar o acesso dos moradores a itens que estejam faltando na despensa, seja aqueles de primeira necessidade, como papel higiênico, fósforo e afins, alimentos essenciais para o dia a dia como arroz, óleo de cozinha e molho de tomate, ou, ainda, produtos de indulgência, procurados para aplacar aquelas vontades repentinas, como chocolates e refrigerantes. Seu formato reduzido e bastante padronizado, fez com que as marcas voltadas para esse tipo de negócio logo se voltassem para o franchising, aumentando, ainda mais, a presença das franquias de minimercados pelo país.
Mas, ainda que a expansão esteja acontecendo de forma acelerada nos grandes centros urbanos, ainda existe muito espaço para que redes de mercados locais possam se valer dessa boa ideia de negócios, explorando o potencial das franquias de minimercados de marcas próprias pelo interior do país. Basta entender que a base do negócio tem a ver com a formação de um bom mix de produtos, o desenvolvimento de estratégias logísticas eficientes – tanto para a disposição quanto para o reabastecimento das unidades – e uma eficiente utilização das tecnologias de pagamento, já que a maioria dos negócios desse tipo precisa funcionar de forma autônoma, sem operadores de caixa.
Sendo assim, redes de supermercados locais possuem grande potencial para explorar esse nicho e tornarem-se franqueadoras nesse novo modelo de negócios. Afinal, após formatadas, as franquias de minimercados podem ser multiplicadas exponencialmente por meio de uma boa equipe comercial com foco em realizar parcerias com os condomínios, que podem ser tanto residenciais quanto comerciais – além de buscar novas formas de expansão. Trata-se de um segmento novo e que tem tudo para crescer muito nos próximos anos em todas as regiões do Brasil.