O crescimento é a meta de todo franqueador e empreendedor. Mas a forma como se atinge esse crescimento é tão importante quanto a meta em si. No universo do franchising, as estratégias de expansão se dividem, principalmente, em duas grandes categorias: a orgânica e a inorgânica. Cada uma oferece caminhos distintos, com seus próprios benefícios e desafios. A escolha entre construir do zero ou adquirir algo já existente pode definir a velocidade, a solidez e o sucesso da sua rede. Decidir qual caminho seguir exige uma análise estratégica cuidadosa, que leve em conta não apenas o capital disponível, mas também a visão de longo prazo da sua marca.
O crescimento orgânico: a jornada da construção e da padronização
O crescimento orgânico é a forma mais tradicional de expansão no franchising. Ele consiste em abrir novas unidades do zero, seguindo o modelo de negócio já testado e validado pela franqueadora.
Benefícios:
Controle total: A franqueadora mantém o controle completo sobre o processo de seleção de ponto comercial, implantação da unidade, treinamento e padronização. Isso garante que cada nova franquia nasça alinhada com a cultura e os padrões da marca.
Custo inicial mais previsível: Os custos de implantação de uma nova unidade são, em geral, mais conhecidos e previsíveis, uma vez que o processo já foi replicado antes.
Crescimento sólido e gradual: A expansão orgânica permite um crescimento mais lento, mas focado na qualidade. É ideal para franqueadores que priorizam a consistência e a formação de uma base de franqueados sólida e bem treinada.
Desafios:
Demora na expansão: O processo de captação, seleção e implantação de um franqueado leva tempo, o que pode tornar a expansão mais lenta em comparação com a inorgânica.
Dependência de capital: A expansão orgânica exige um fluxo contínuo de novos franqueados e de capital para o suporte à expansão, dependendo do poder de captação da franqueadora.
O crescimento inorgânico: acelerando com aquisições e conversão de bandeira
O crescimento inorgânico se dá pela aquisição de negócios já existentes ou pela conversão de bandeira, onde a franqueadora recruta empreendimentos independentes no mesmo segmento para que se tornem unidades franqueadas.
Benefícios:
Velocidade de expansão: É a forma mais rápida de crescer. Ao adquirir uma rede ou converter negócios, a franqueadora já inicia com uma base de unidades operando, ganhando market share e escala em um curto período.
Redução de custos de implantação: Em muitos casos, os negócios já existentes possuem infraestrutura, equipe e base de clientes. O investimento necessário é menor do que abrir uma unidade do zero, já que se foca na adaptação e não na construção.
Entrada em novos mercados: A aquisição de uma rede local permite uma entrada imediata e com conhecimento de mercado em uma nova região geográfica, com riscos minimizados.
Desafios:
Complexidade na integração: O maior desafio é a integração dos negócios adquiridos. A padronização da operação, a assimilação da cultura da franqueadora e o treinamento da equipe existente podem ser complexos e exigir um esforço significativo.
Riscos e due diligence: Adquirir um negócio exige uma due diligence rigorosa para identificar passivos financeiros, operacionais e trabalhistas que podem se tornar problemas futuros.
Alto investimento inicial: A aquisição de uma rede pode exigir um capital inicial muito maior do que a abertura de novas unidades.

Qual a melhor estratégia para sua rede: os critérios da decisão
A escolha entre a expansão orgânica e a inorgânica não é um dilema de “certo ou errado”, mas uma decisão estratégica que depende de diversos fatores:
Estágio do seu negócio: Para redes em estágio inicial, a expansão orgânica é quase sempre o caminho mais seguro, pois permite o aprimoramento do modelo e a formação de uma base sólida. Redes maduras, por sua vez, podem usar o crescimento inorgânico para acelerar a consolidação do mercado.
Capital disponível: A expansão inorgânica geralmente exige um volume de capital maior e mais imediato. A franqueadora deve avaliar sua capacidade de investimento e acesso a crédito.
Cultura da franqueadora: A expansão inorgânica só funciona se a franqueadora tiver um processo de integração robusto e uma cultura forte o suficiente para ser assimilada pelos negócios adquiridos.
Objetivos de crescimento: Se a meta é um crescimento rápido e agressivo para consolidar o market share, a expansão inorgânica pode ser a melhor escolha. Se a prioridade é um crescimento sustentável e de alta padronização, a orgânica é mais indicada.
Em muitos casos, a estratégia mais eficaz é a híbrida, onde a franqueadora utiliza a expansão orgânica para o crescimento contínuo e a inorgânica em momentos estratégicos para dar saltos de escala.
Cherto consultoria: sua parceira estratégica para a expansão
A escolha da estratégia de expansão é uma das decisões mais importantes para o futuro de uma rede de franquias. Na Cherto Consultoria, somos especialistas em auxiliar franqueadores e empreendedores a analisar, planejar e executar a estratégia de crescimento mais adequada para seus negócios.
Nossa expertise inclui a análise de viabilidade de expansão, o planejamento de crescimento orgânico, a busca por oportunidades de aquisição e conversão de bandeira e o suporte na estruturação e integração de negócios. Fale com a Cherto para transformar sua visão de crescimento em uma realidade sólida e bem-sucedida, seja construindo do zero ou somando forças com inteligência.

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