Uma das consequências peculiares dos negócios em tempos de crise – e isso vale para todos os seus tamanhos e segmentos – é o movimento. Em períodos de dificuldade, algumas empresas nascem, outras fecham as portas e muitas precisam se reinventar. Em momentos como estes, existem aqueles mercados que vão ter um “boom” de crescimento, enquanto outros acabam tornando-se obsoletos. E nesse fluxo dinâmico acontecem, também, muitas fusões e aquisições. Faz parte do bailar do mercado no geral, e isso não é diferente no franchising.
Durante estes dois anos de pandemia aconteceram importantes processos de fusões e aquisições entre redes de franquias, principalmente envolvendo grupos grandes e consolidados – que, tanto compraram redes menores, quanto uniram forças com outros conglomerados de igual porte. No fim das contas, grandes grupos aproveitaram a crise para irem ao mercado e cresceram exponencialmente comprando empresas menores que lutavam para sobreviver. Faz parte do jogo, onde ambos saem ganhando.
Ao mesmo tempo, marcas afins acabaram se unindo, somando esforços e ganhando ainda mais espaço no mercado – uma grande estratégia em períodos de dificuldade e menor consumo. Afinal, constituindo um negócio maior conseguem aumentar sua capacidade de negociação com fornecedores e, ao mesmo tempo, reduzir alguns custos operacionais, como toda a parte operacional em geral e com a equipe, que acaba sendo unificada.
A lição que fica para você, franqueador, é que profissionalização e fôlego para manter-se na ativa são fundamentais durante os períodos de vacas magras. Portanto, se um dos dois estiver lhe faltando, ainda é tempo de correr atrás e abrir a cabeça para mudanças. Caso contrário, pode ser bastante interessante considerar vender o seu negócio ou juntar-se a um grupo maior neste momento. Os olhos dos grandes estão voltados para as fusões e aquisições e boas oportunidades devem surgir nos próximos anos.
