Se o mundo e a humanidade vivem em estado permanente de mudanças — e os últimos anos foram bastante eficientes em nos provar isso — deveria ser natural que as empresas também fizessem movimentações constantes, reinventando-se continuamente. No entanto, qualquer um que conheça um pouco do mundo corporativo sabe que as coisas não são simples assim. Mesmo no empreendedorismo, termo constantemente ligado à inovação, promover mudanças não é tarefa fácil. O que seria, então, a tal da transformação de negócios e qual é o seu papel em provocar, de fato, reinvenções nas empresas?
Para entendermos o que o termo transformação de negócios representa, vale uma pequena reflexão, quase filosófica. Ok, o mundo vive em constante mudança, no entanto, as pessoas que o compõem têm bastante resistência a mudar. Ou não? Sendo bem honestos, sabemos que pensamos em alterar algo apenas quando as coisas não vão bem. E ao falarmos sobre negócios somos capazes de compreender que quando os sintomas aparecem, o estrago já é grande.
Neste ponto muitos empresários acabam recorrendo a empréstimos, acreditando que injetar mais dinheiro no negócio é o que irá salvá-lo. Ou, então, trocam as pessoas-chave da equipe, imaginando que ao mudar os colaboradores as coisas irão se resolver. Pode até ser que este tipo de atitude traga um novo fôlego para a empresa, uma sobrevida. No entanto, na maioria das vezes o que faz com que o negócio permaneça ativo é uma reinvenção. Mudar a forma de pensar e fazer as coisas. Alterar os processos, mudar o jeito de pensar. Porque se fazendo as coisas do mesmo jeito os resultados serão os mesmos, é preciso fazer diferente. E esta seria a transformação de negócios pela qual tantas empresas de sucesso já passaram.
E como realizar isso de forma efetiva, então? Bom, as respostas podem ser muitas. Em primeiro lugar, tendo a cabeça aberta para o novo e não se apegando a antigas práticas — o que é simples de falar, mas bem difícil de cumprir. E, para isso, vale tudo o que puder trazer novos ares para o seu negócio, seja fazer um curso que possa lhe provocar um pensamento mais disruptivo, contratar uma consultoria especializada em inovação, trocar a liderança ou, até, sair de cena e pensar em uma sucessão. A grande chave é estar aberto a transformações, pois os tempos mudam e empresas que ficam paradas estão fadadas a fechar as portas.
