A maior fabricante de panetones do mundo contratou a Cherto, em 2011, para criar uma operação de varejo. Assim nasceu a Casa Bauducco, que ajudou a empresa a se aproximar dos consumidores, testar a aceitação de novas receitas, reforçar o posicionamento da marca e ainda se transformou em uma operação lucrativa, que em cinco anos chegou a 13 lojas.
Necessidade
Depois de montar uma loja apenas como ação promocional de Natal, os executivos da Bauducco começaram a cogitar a existência permanente de operações de varejo da marca. A ideia era que as lojas funcionassem, ao mesmo tempo, como um laboratório de inovação e uma ferramenta de Marketing. Em 2011, a empresa contratou a Cherto para desenhar um modelo de negócio que pudesse ser replicado e o plano de expansão a ser seguido.
Desafio
Os executivos da Bauducco sabiam apenas que queriam criar uma operação varejista, mas não tinham convicção sobre o formato e o conceito do negócio. “O projeto com a Cherto começou com uma folha em branco e apenas uma certeza: queríamos levar o espírito das propagandas Bauducco para a loja”, conta Paulo Cardamone, hoje diretor da Casa Bauducco.
Solução
Em 2012, é inaugurada a primeira Casa Bauducco, um misto de café e empório que vende panetone quentinho o ano todo. A Cherto ajudou a definir o conceito e o formato das unidades, o mix de produtos, a precificação, as características ideais do ponto de venda, o mapa de expansão e a velocidade de crescimento. A consultoria também apontou que, para abastecer as lojas, seria necessária a construção de uma fábrica específica – já que os grandes parques industriais da Bauducco só eram capazes de produzir receitas em enormes quantidades e sem muito espaço para alterações e adaptações. “A Cherto abriu para nós uma porta de conhecimento em varejo, nos provocando a pensar e mostrando quais eram as melhores práticas das grandes empresas no momento”, diz Cardamone.